segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Sonhar com um livro, voar com ele, e desejar poder mudar o teu mundo

Há uns tempos atrás, numa aula, expliquei aos meus meninos o que era um "brainstorming", ou chuva de ideias. A ideia era mesmo produzir acrósticos com palavras belas, poetar, brincar com as palavras e com as ideias.
O fascínio que saltou aos olhos da pequenada quando traduzi à letra "brainstorming" foi delicioso. Tornaram-se, subitamente, cientistas lunáticos, voadores inspirados com uma timoneira despenteada e sonhadora.. Mais doida que a turma inteira...
Todos opinaram, criaram e deram largas à ilusão, à dor e à alegria...
É, todos nós podemos...basta acreditar...

O Ser Humano é fantástico porque se reinventa, quando quer. E basta querer.
É preciso ter fé, confiança e pó de fada.
Aprendi isto no filme do Peter Pan, acho eu.
Voltando aos livros.
Otto e a Cidade Mágica, de Charlotte Haptie.

É belo porque ensina o direito à diferença com a magia de tapetes voadores, unicórnios humanos que se manifestam com o cansaço, com cores de arco-íris a explodir quando as emoções de um magicus são fortes e irritadas. É colorido, cheio de suspense e determinação. Um povo subjugado a outro, e que apesar de todas as contrariedades, mantém a sua honra e majestade.
O primeiro povo, dos magicus, detentor de sabedoria secular ou milenar e o segundo, como sempre, inseguro e inculto, que demonstra a sua pequenez com a prepotência, o desejo deridicularizar e impor leis e pensamentos. Os Normais. Os desprezíveis que para não se sentirem inferiores, desprezam da forma mais cretina e obtusa...

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