quinta-feira, 20 de novembro de 2008

E um poema de amor:






"Ama-me sempre, como à flor do lírio
Bravo e sozinho, a quem a gente quer
Mesmo já seco na recordação.

Ama-me sempre, cheia da certeza 
De que, lírio que sou da natureza,
Na minha altura eu brotarei do chão."

Miguel Torga


1 comentário:

Anónimo disse...

:) Lindo! *